Lidos de janeiro

Esquema de férias: devorar todo livro que vir pela frente rs, aí vai a listinha do que li em janeiro (só livrão) com o que achei da leitura:

1) A rainha do fogo, de Anthony Ryan - terceiro livro da série A sombra do corvo, sobre o qual já falei por aqui. Ainda não me decidi quanto a ter gostado ou desgostado da conclusão... Só espero que o autor volte a esse universo em breve;

2) O dragão de gelo, de George RR Martin - do mestre, não poderia esperar menos. É um livro infantil muito delicado e honesto também, num universo que se parece bastante ao de ASOIAF (mas o autor já disse que não é). Leitura rápida sobre a amizade que uma menina que vive no gelado norte estabelece com um dragão de gelo que aparece a cada inverno, tudo isso em meio a uma guerra que o reino em que vivem está travando com um rival vizinho. ASOIAF para crianças, talvez? 

3) O assassino do rei, de Robin Hobb - o segundo livro da Saga do assassino me fisgou de uma forma que há muito não acontecia. Li o primeiro volume faz uns anos e havia até começado o segundo, mas dei a famigerada abandonada na série. Felizmente retornei. O livro tem mais de 730 páginas, que devorei em 3 dias. Nunca tinha lido nada tão rapidamente na vida (li pelo Kindle, o que certamente ajudou) e isso já explica bastante do que achei. É fantasia de altíssima qualidade e todos os acontecimentos pelos quais o nosso herói FitzCavalaria passa são muito instigantes. Sofri horrores com os personagens. O final é espetacular, talvez dando até uma pista do que acontecerá com Jon Snow (sim) em The winds of winter (será mesmo?). De qualquer forma, estou muito empolgado pra ler todas as séries do Reino dos Antigos da Hobb;

4) Mage's blood, de David Hair - já comecei com tudo meu projetinho de séries de fantasia diferentes que quero iniciar. Comprei esse livro sob a promessa de que seria um ASOIAF com grandes influências de cultura oriental. A comparação é válida, apesar da diferença de escala das obras. No entanto, é uma ótima fantasia que se passa em um mundo bastante rico e vívido (adorei o conceito da ponte Leviathan que liga os continentes e só emerge a cada 12 anos), que tem personagens muito bons, vários tipos de manifestações de magia, indo de controle dos elementos a necromancia, e um ritmo decente. Uma coisa que me incomodou um pouco foi que, às vezes, as inspirações do nosso mundo que o autor utilizou são muito literais, acho que ele poderia ter sido um pouquinho mais criativo, ao invés de só mudar o nome do fato real; dá até um ar de distopia ao livro, como se ainda fosse nosso mundo, mas muito no futuro, onde os nomes de coisas que conhecemos mudaram um pouco. Enfim, é o excelente começo e estou ansioso pra continuar o Moontide Quartet;

5) O conto da aia, de Margaret Atwood - finalmente tomei vergonha na cara e peguei pra ler esse livraço, que já estava na minha estante há um bom tempo. É uma ficção científica muito, mas muito diferente, totalmente intimista e forte, de todos os jeitos. A autora conseguiu com muito sucesso reproduzir as angústias de alguém na posição de aia e nos alimentou devagarinho com informações sobre esse universo distópico. Sensacional.

Queria ter lido mais, porém viajei no fim do mês e não consegui terminar o quarto livro de The Expanse a tempo. Fica pro próximo post ;)

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